Jackson de Carvalho Santos, 30 anos, morreu em uma das celas da Central de Flagrantes de Teresina, na noite dessa quinta-feira (07). Ele foi preso em um motel localizado na BR-316, zona Sul da Capital. Desde o meio-dia, ele usava drogas no estabelecimento, até que manifestou um surto psicótico, quebrou objetos e foi violento com as atendentes. A Polícia Civil do Piauí investiga o caso. (Veja abaixo o vídeo exclusivo que mostra os últimos momentos em vida da vítima).
Jackson passou a tarde no motel, sozinho. Segundo a Polícia Militar, depois de algumas horas, ele pagou a conta, subiu em sua motocicleta e passou a rodar pelas dependências do local. Quando foi abordado pelas atendentes, ele se irritou e as atacou.
“O rapaz estava bastante transtornado [...] os policiais foram acionados para essa tragédia dentro deste motel onde esse homem acabou quebrando tudo que estava vendo pela frente [...] não se sabe ao certo o que aconteceu dentro do apartamento [...] ele foi encontrado com uma faquinha, o prejuízo é grande”, disse o Sargento Nascimento, do 22º BPM.
A reportagem registrou os últimos momentos de vida de Jackson Carvalho. As imagens mostram o homem descendo da viatura do 22º Batalhão de Polícia Militar no pátio da Central e sendo conduzido para dentro, a fim de prestar os devidos esclarecimentos.
O advogado Rogério Pereira da Silva, que representava a defesa da vítima, concedeu entrevista exclusiva à reportagem e confirmou a versão da Polícia Militar. O advogado explicou que Jackson começou a se debater na cela e quando os agentes foram conferir, o homem já estava morto. A principal suspeita é que Jackson tenha sofrido um ataque cardíaco. O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado, e o caso deve ser investigado pela Polícia Civil.
“Ele já vinha se drogando ha muito porque ele estava no processo de separação, e não houve como evitar essa morte [...] Jackson, eu acho, tinha esquizofrenia, passagem por droga, violência domestica, já esteve internado, e ultimamente se separou da mulher. Ele tinha 6 filhos, um comércio no (bairro) Bela Vista. Ele já tem um histórico de violência doméstica contra os familiares, tudo em virtude da droga, ele usa crack, cocaína, maconha”, explicou advogado Rogério da Silva.