A CNN noticiou nesta quinta-feira (21/11) que a Polícia Federal concluiu que o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro tinha “pleno conhecimento” do plano para matar o presidente Luís Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, em 2022. Ele foi indiciado no relatório final sobre o caso, junto a mais 36 pessoas, de acordo com a Globo, porabolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
Cinco agentes, sendo quatro do exército, ligados às Forças Especiais, e um policial federal, foram presos no início da semana após a descoberta do plano. Foram eles: o general de brigada Mario Fernandes (na reserva); o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima; o major Rodrigo Bezerra Azevedo; o major Rafael Martins de Oliveira; e Wladimir Matos Soares, um policial federal.
Uma das formas pensadas para matar o presidente eleito envolviam também o plano de envenenamento, para que a morte fosse considerada “mais natural”.
O inquérito do caso teve mais de 800 páginas e já foi enviado para a Procuradoria Geral da República (PGR) e para o STF. A partir de agora, cabe a PGR decidir se vai ou não denunciar os indiciados